Grutas da Quinta do Anjo ou Grutas do Casal do Pardo

Grutas da Quinta do Anjo ou Grutas do Casal do Pardo

As quatro grutas artificiais da Quinta do Anjo são monumentos funerários de caraterísticas únicas, integráveis no Neolítico Final (há cerca de 4 500 anos) e que continuaram a ser utilizadas como locais de enterramento coletivo durante a Idade do Cobre. Durante cerca de 1 500 anos estas estruturas serviram de local de enterramento e de rituais funerários a uma população de pastores e agricultores que habitava os povoados circundantes.

Foram escavadas por António Mendes, sob orientação de Carlos Ribeiro, em 1876, crendo-se que poderão ter existido trabalhos anteriores.

Juntamente com os vestígios ósseos, recolheram-se no local outros objetos como pontas de seta em sílex e em cobre, machados de pedra polida e placas de xisto decoradas. As populações desta região conheceram e desenvolveram a técnica da cerâmica campaniforme, decorada a pontilhado. Estas taças, pela sua originalidade morfológica e decorativa e pelo fato de as primeiras se terem recolhido na região palmelense, ficaram conhecidas nos meios científicos como Taças Tipo Palmela.

A jazida é conhecida internacionalmente devido à originalidade da cerâmica aí encontrada e classificado como Monumento Nacional em 1934.

Corroios

Sede

Rua João de Deus
2950-731 Quinta do Anjo
Telef: 212 880 232

 

Delegação

Rua Catarina Eufémia, 9 Bairro Alentejano
2950-513 Quinta do Anjo
Telef: 212 130 344

geral@jf-quintadoanjo.pt